quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Eu quis ligar... mas não  liguei. Eu quis saber o que estava acontecendo,mas não  perguntei. Eu queria entender o porque estava agindo assim, mas não  me interessei o bastante . Na verdade, o medo (da verdade ou) de ouvir o que não quero faz com que a mentira ou omissão se torne mais favorável. Te deixa em paz... uma paz nada confortante. Paz não. Silêncio.  Silêncio  é  o que deixa  as coisas como estão.

Está  prestes a acontecer alguma coisa... e não precisa ser nenhum expert pra saber isso. Sabe o silêncio que tanto foi mantido? Vai ser quebrado por isso e por tantas coisas jogadas debaixo do tapete pra.... pra... pra que? Pra adiar o que já  era previsível?
chega a ser ridículo.
nao que escrever seja facil, mas, com certeza é  melhor estar aqui, do que vivendo ali. Falar é  tao diferente de agir.
E que pena!  Minha vida seria outra! Nao sei se melhor, ou pior... mas o que estivesse sentido seria de verdade.


domingo, 22 de junho de 2014

Saudades de você. Saudade daquela determinação de dizer "não" e permanecer; ter o dissernimento quando o "não" é pior ou melhor naquela situação. Saudade de ter aquela conversa e a solução estar nas palavras de conforto. Tem algo te prendendo né? 
 O sofrimento e o tempo costuma marcar a alma. Uma tatuagem pra vida inteira que dinheiro nenhum tira, e nem mesmo o tempo. A superação é um alivio, e faz com que se torne arisca, ate repugnante  a lembranças presentes . Medo de se repetir. Medo da ferida ser aberta novamente. Medo. Medo. Pra tudo.
O peito aberto pra toda situação era marca registrada.  Que não mostrava medo nenhum, que não mostrava fraqueza, mesmo quando os pensamentos vinham a tona.
Pois é, se sente fraca. Se sente como se fosse dependente. E você,  não era nada disso. A independência era virtude. Agora o feminismo é exagerado. Não há certo e errado: há a maneira que lida com a situação. 

O que se torna mais importante pra você: a crise para a melhora ou deixar como estar pra nao precisar do tal "sofrimento" ?
O que nao te atinge, nao faz absolutamente nada. Nem mal nem bem. E tem coisas que é melhor deixar bem longe. Se nao conseguir deixar pra lá e te causar o arrependimento, saiba que daqui ums tempos você sera mais forte do que hoje. 
Que saudade de ter a você,  minhas palavras. Minha voz, minha paz.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Que saudade!

Não. Saudade não. Na verdade estou sem palavras para dizer o quanto senti falta daqui. 
Minha vida está bem diferente... mas sabe,me sinto simplesmente resgatada. Despertada novamente pelas imaginações e pela sensibilidade das palavras.
Esqueci que havia uma válvula de SCAPE.

Hey lugarzinho querido, vou te visitar mais vezes, e quero me sentir exatamente como agora: renovada

quinta-feira, 22 de março de 2012

Nem desistir, nem tentar, agora tanto faz.. ♪

é triste ver pessoas que buscam coisas novas, desistirem assim.. do "nada".
se é tua força que nos ajuda a estar de pé, o que faremos, então, se essa força, simplesmente sumir?
ninguém vive completamente sozinho.. todos precisam de todos, mesmo por pouca coisa.

TUA VIDA não pode ser como qualquer vida.. não precisa chamar a atenção dos outros.. chame tua atenção, se renove!
 se algo o incomoda? veja no que pode ajudar a ter algo proveitoso ali,
 se te faz mal? aparte de você,
seja o que espera que alguém seja. não se ache um idiota por isso, é você quem fez esse personagem.
 não gostou? desfaça!
seja curioso,
coisas novas,
conversas novas,
pessoas novas...
Tudo aqui, nessa bola gigante muda !
 Amigos, nossa casa, a escola..

Nós, nisso tudo estamos como marionetes, onde tudo é regido, marcado, sequenciado, e EXAAAAUSTIVO pra car**********lho !


no nosso vazio encontramos coisas surpreendentes.. quero muito saber meu limite.. se é que tenho, rs



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ando me preocupando tanto com a felicidade dos outros, que a minha, não sei onde deixei.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

[...]"Seria um erro dizer que Sohrab era quieto. Quieto significa em paz. Tranquilidade. Estar quieto é baixar o botão do VOLUME da vida.
      O silêncio é pressionar o botão para desligar. Desligar tudo.
      O silêncio de Sohrab era o silêncio auto-imposto daqueles que têm convicções, daqueles que protestam, que tentam defender a sua causa recusando-se falar. Era o silêncio de quem se escondeu no escuro, dobrou todas as bordas e as prendeu, bem enfiadas nos cantos, como se faz com um lençol.[...]


[...] " Às nossas costas, todos aplaudiram. Foi uma explosão de palmas e assobios. Eu estava ofegante. A última vez que experimentei uma sensação tão fantástica como essa foi naquele dia de inverno, em 1975, logo depois de ter cortado a última pipa, quando avistei baba no telhado lá de casa, batendo palmas sorrindo radiante.
       Baixei os olhos para Sorahb. Um dos cantos da sua boca tinha se curvado um tantinho para cima.
       Um sorriso.
       De um lado só.
       Que mal se notava.
       Mas que estava ali.
       Atrás de nós, crianças saíam correndo em disparada e um monte daqueles caçadores perseguia aos gritos a  pipa solta que continuava voando acima das árvores. Foi só eu piscar os olhos e o sorriso tinha desaparecido. Mas existiu. Eu vi.
  -   Quer que tente apanhar essa pipa para você?
      O seu pomo-de-adão subiu e desceu quando engoliu. O vento agitou o seu cabelo. Pensei ter visto ele fazer que sim com a cabeça.
    - Por você, faria isso mil vezes! - me ouvi dizendo.
      Virei, e saí correndo.
      Tinha sido apenas um sorriso, e nada mais. As coisas não iam se ajeitar por causa disso. Aliás, nada ia se ajeitar por causa disso. Só um sorriso. Um sorriso minúsculo. Uma folhinha em um bosque, balançando com o movimento de um pássaro que alça voo.
      Mas me agarrei àquilo. Com os braços bem abertos. Porque, quando chega a primavera, a neve vai se derretendo floco a floco, e talvez eu tivesse simplesmente testemunhado o primeiro floco que se derretia.
      Saí correndo. Um adulto correndo em meio a um enxame de crianças que gritavam. Mas nem me importei. Saí correndo, com o vento batendo no rosto e um sorriso tão grande quanto o vale do Panjsher nos lábios.
      Saí correndo."




Caçador de Pipas, Khaled Hosseini